segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Não sou poeta só AMO minha filha....

São raros, mas são duradouros os momentos em que ela diz: “Obrigado PAI!”.
Não é o obrigado é o peso enorme da ultima palavra.

São difíceis, mas muito singelos quando ela diz: ”Fiz para você PAI!”.
Não é o presente, é o ato de construir algo para alguém especial.

São verdadeiros, mas quase sempre acompanhadas de um sorriso: “Foi mau PAI!”.
Não é o pedido de desculpas; é o fato de se redimir.

São dengosos, mas sempre marcantes os momentos em que ela diz: “Me ajuda PAI!”.
Não é por ser mais forte, é saber que ela conta comigo.

São facultativos, mas sempre dolorosos quando ela diz: “Tchau PAI!”.
Não é o Adeus, é o fato de saber que não fui capaz suficiente de tela comigo sempre.

São únicos, mas sempre inesquecíveis os momentos que ela diz: “Eu estava quase morrendo de saudade de você PAI!”.
Não é a frase, é simplesmente a carinho que vem embutido em cada palavra e abraço.

São eternos, e nunca esquecidos todas as vezes que ela me diz:
“Eu te amo PAI!”.


01 de Dezembro de 2008 Robson Teixeira

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